Comunidade LGBTQIA+

Ajudo pessoas da comunidade a encontrar as causas que as fazem manter relacionamentos disfuncionais e buscar a cura de comportamentos compulsivos, transtornos de ansiedade, Depressão e outros.

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Conheça a história de Renato

Irmão do meio entre três filhos homens, Renato tomou consciência de que é gay na adolescência. Cresceu ouvindo piadinhas homofóbicas em casa, fruto de um preconceito normalizado em seu meio.

Mais sensível do que a maioria dos colegas de escola, era muitas vezes alvo de bullying, principalmente nas aulas de Educação Física. 

Desenvolveu uma ansiedade crescente a partir dos 15 quando inconscientemente tentava ser melhor do que os irmãos para “compensar” sua orientação sexual – e evitar a rejeição dos pais.

Levou essa marca para a vida e, ainda que mais tarde tenha sido aceito ao abrir-se para a família, foi com base neste complexo de inferioridade, nesta necessidade de fazer muito mais pelo outro do que de fato recebe, que ele construiu relacionamentos muitas vezes tóxicos/disfuncionais – ao final, mal sucedidos.

Você enxerga na história de Renato uma dor comum a muitas pessoas, porém desencadeada por um contexto peculiar de preconceito e homofobia?

Sua trajetória, seus medos e sua perspectiva de mundo também encontram aqui um lugar de fala, suporte integral e empatia sem julgamentos. 

Meu objetivo é tratar de forma individual e contextualizada o que pode ter diversos motivos, porém é atravessado por um viés muito particular como resultado do machismo estrutural em nossa sociedade.

E o que é peculiar no atendimento de males comuns a muitos seres humanos, quando enraizados na orientação sexual e identidade de gênero do indivíduo e nas consequências de estar sob os estigmas ligados ao ‘diferente’?

O contexto de uma pessoa LGBTQIA+ na interação com o meio, bem como todos os impactos e seus desdobramentos para a vida, é o ponto de partida para encontrar as raízes e buscar a cura de comportamentos compulsivos, transtornos de ansiedade e até Depressão.

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''Tudo o que te forma como ser humano, hoje encontra um lugar de conforto a partir desta perspectiva.''

Como parte da comunidade LGBTQIA+ , trago mais do que o background profissional

Meu propósito vai além de trabalhar o complexo de inferioridade e o medo de abandono de Renato, ou as questões de tantas outras pessoas de contextos de vida semelhantes, a partir de uma abordagem padrão. 

O contrário disto: existem particularidades muito marcantes. O olhar clínico em meu consultório está em um lugar de pertencimento ao meio a partir da história do paciente e de como elu pode ter introjetado preconceitos e assim, projetado suas angústias para suas demais relações sociais.

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