Meu propósito é ajudar pessoas a ressignificar medos e dores por se verem diferentes e estigmatizadas em um mundo heterocisnormativo.
Sou Fernanda (ela/dela)
Brasileira, graduada em Psicologia pela PUC de Santos/SP em 2005, iniciei minha carreira clínica em 2008 e, a partir de um olhar absolutamente empático e singular, especializei-me em ajudar pessoas da comunidade LGBTQIA+ a ressignificar suas dores, histórias de preconceito e repressão possivelmente motivadoras de medos, traumas e comportamentos autodestrutivos.
Atuo como psicóloga clínica na abordagem Psicologia Simbólica Junguiana* e, ainda durante o período em que residi nos Estados Unidos, Inglaterra e Irlanda, tive como foco aprimorar meu conhecimento em questões de gênero e sexualidade e nos impactos psíquicos que podem ser consequências do estresse de minoria (minority stress). Esta fase de intenso aprofundamento trouxe ainda mais base ao trabalho que desenvolvo para as modalidades de análise individual e de casais no atendimento especializado a todes da comunidade LGBTQIA+ e em grupo com foco na identidade de gênero transgênero.
Membro ativa de grupos de estudos de gênero e sexualidade, dedico-me a ampliar minha escuta e atuação a fim de articular a prática a autores como Judith Butler, Paul B. Preciado fazendo relação com a teoria de Carl Jung e seus contemporâneos.
Promovo aulas e palestras sobre práticas de promoção à saúde da comunidade LGBTQIA+, a profissionais da área da saúde, nas quais abordo necessidades específicas ligadas a esta população, em especial no atendimento a pessoas transgênero. Meu estudo mais recente foi em 2022, através de uma especialização em Psicologia Simbólica Junguiana no Instituto Carlos Byington, sob orientação da renomada psicóloga Maria Helena Mandacarú Guerra.
Antes de todo o conhecimento que adquiri e passei a transmitir, sou uma mulher cis lésbica.
E o fato de fazer parte desta comunidade abre uma possibilidade única de compreensão das particularidades de uma pessoa transgênero, lésbica, gay, bissexual, pansexual ou demais orientações. Estamos falando de nuances comuns a todas as histórias de pessoas dissidentes do que nos é tradicionalmente ensinado como certo, padrão e único desde a primeira infância e que, a partir do preconceito internalizado, pode resultar em baixa autoestima, comportamentos obsessivos, ansiedade, Depressão e outras questões.
*Criada pelo psiquiatra e analista junguiano brasileiro Carlos Byington, a Psicologia Simbólica Junguiana uniu os conceitos de Sigmund Freud, criador da Psicanálise, e Carl Gustav Jung, idealizador da Psicologia Analítica, com foco na contextualização das questões dos indivíduos e da cultura através dos símbolos. Trabalha a elaboração dos símbolos em sua expressão verbal e por meio de técnicas como desenho, pintura, escrita e outras, visando unir a dimensão racional à vivência emocional dos símbolos para ressignificá-los e favorecer a tomada de consciência.
Assista a alguns vídeos do meu canal no YouTube sobre identidade de gênero
